terça-feira, 21 de agosto de 2007

Que Saudade !

Saudade é a presença do ausente
É o que fica do que não ficou
Aperto no peito que a gente sente
De que algo relevante nos marcou
Sentimento de dificil definição
Dor que não dói, e que dói sem doer
Dilema entre a razão e a emoção
Situação inevitável à se viver
Experiência da qual muito absorvi
E o coração que fora frágil
Hoje sabe resistir
Mas há saudades que fazem bem
Que quando relembradas nos fazem reviver
Lado a lado com a lembrança
Muitas saudades iremos ter !

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Soneto ao Acaso

Futuro incerto e duvidoso
Que em si carrega expectativa
E um passado por mais que doloroso
Muito ensina nessa vida

Destinos se encontram e se vão
Sonhos se realizam, outros não
Mas a esperança há de permanecer
Só ela nos faz crescer

Certo mesmo, somente a morte
Dela não poderemos fugir
A vida ajuda quem tem sorte

Não podemos sucumbir !
Pro futuro espero a paz
E seus beijos nunca mais.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Soneto da Paixão

Antes gostaria de agradecer ao parceiro Bruno, que gentilmente fez esse blog pra mim, valeu irmão ! Agora em diante, estarei tentando dividir com vocês poesias, prosas, textos... enfim... A ARTE ! tenho como objetivo compartilhar ideias, pensamentos, sentimentos... viajens... etc.
Quero visitar os blogs ai do pessoal que também vem compartilhanho essas experiências e espero que vocês gostem do que eu tenho pra acrescentar.
Um grande abraço a todos !!



Te tive tão facil como te perdi
Provando do amargo gosto da ilusão
E com a beleza inefável que habita em ti
Deixaste-me inerme a paixão

Paixão esta que me faz pensar
Nas utópicas fantasias de amar
E que também faz doer
A ausência de você

Mas sinto que pensar em ti
Aumenta mais nossa distância
Por isso calar-me-ei

Deixando o destino seguir
Com uma discreta elegância
Finjo que nunca te amei

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

ao mestre

Do poetinha Vínicus de Morais como um presságio que este vai ser um bom blog.
Boa Sorte T. Parada!

abs Bassáltamo


SONETO DE SEPARAÇÃO

Vinícius de Morais

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.