terça-feira, 18 de setembro de 2007

De que valem

De que valem as curvas do infinito, senão cobertas de esperança
De que valem a beleza das flores, senão plantadas em um jardim
De que valem os desejos de prosperidade, senão nas mãos de uma criança
De que valem os começos, senão chegados ao fim

De que valem as praias, senão banhadas pelo mar
De que valem os pássaros, senão protegidos pelo céu
De que valem os olhos, senão usados para enxergar
De que valem as ideias, senão salvas no papel

De que valem os valores, senão equiparados a moral
De que valem os sentimentos, senão ligados a sinceridade
De que valem os anjos, senão temidos pelo mal
De que valem os sonhos, senão voltados a liberdade

De que valem os animais, senão entretidos pela fauna
De que valem os calendários, senão a espera pelo ano que vem
De que valem os corpos, senão unidos pela alma
De que valem as lacunas do coração, senão preenchidas por alguém

5 comentários:

Poeta Punk disse...

De nada valem!

L. disse...

vim agradecer seu comentario com meses de atraso!
me desculpe!


extremamente bela a poesia. E concordo plenamente! nada é completo sozinho... sempre deve haver um "algo-a-mais"

;*

Ana Lívia disse...

Valem punhados de frustação...
nada mais!
Beijos!
Hora de atualizar, né?!

Bassáltamo disse...

MAS QUE BELA POESIA.

BRN E FRANGÃO NA NITEEE!

Anônimo disse...

Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my blog, it is about the Toner, I hope you enjoy. The address is http://toner-brasil.blogspot.com. A hug.